Receita da Microsoft supera estimativas com forte demanda por nuvem impulsionada pelo boom da IA

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A receita trimestral da Microsoft aumentou 16%, impulsionada pela demanda por computação em nuvem em meio a um boom na adoção de ferramentas de IA (inteligência artificial).

A receita do primeiro trimestre fiscal foi de US$ 65,6 bilhões (R$ 378 bi), superando as expectativas dos analistas de US$ 64,5 bilhões (R$ 371 bi), de acordo com um documento divulgado nesta quarta-feira (30). O lucro líquido aumentou 11% para US$ 24,7 bilhões (R$ 142,3 bi) nos três meses até o final de setembro, superando a estimativa média de US$ 23,1 bilhões (R$ 133,1 bi).

"A transformação impulsionada pela IA está mudando o trabalho... em todos os papéis, funções e processos de negócios", disse o CEO Satya Nadella. Ele afirmou que a empresa estava "conquistando novos clientes ao ajudá-los a aplicar nossas plataformas de IA".

As vendas na divisão de nuvem da Microsoft, observada de perto e seu maior motor de receita, que inclui sua plataforma de computação em nuvem Azure, também superaram as previsões, subindo 22% em relação ao ano anterior, para US$ 38,9 bilhões (R$ 224,2 bi).

A Microsoft tem sido um dos principais beneficiários da adoção mainstream da IA, com a crescente demanda por seus data centers Azure e o entusiasmo por sua parceria com a líder de mercado OpenAI impulsionando-a a se tornar a terceira empresa pública mais valiosa do mundo.

Suas ações, que subiram cerca de 16% no acumulado do ano, aumentaram 0,8% nas negociações após o expediente. Com US$ 3,3 trilhões (R$ 19 tri), a avaliação da Microsoft fica atrás apenas das da Apple e Nvidia.

As ações da rival Google subiram 4% depois que a empresa apresentou um crescimento igualmente forte em seu negócio de nuvem na terça-feira (29).

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