Radar 'à prova de migué' flagra motorista de longe e já está em 24 estados

há 4 meses 14

Esses radares emitem ondas eletromagnéticas que são refletidas pelos veículos em movimento. A partir da análise da frequência dessas ondas, o equipamento calcula a velocidade exata do automóvel.

Com o uso do doppler é possível capturar informações referentes a presença e tempo de passagem dos veículos, permitindo registrar informações estatísticas e as infrações de trânsito como, por exemplo, veículos acima da velocidade permitida, parada sobre faixa de pedestres, avanço de semáforo no vermelho, fluxo em contramão e conversão proibida.

Equipamentos já conseguem detectar, se necessário, o número de pessoas dentro dos veículos e comportamentos como o uso de celular.

O objetivo passa não ser apenas medir a velocidade, mas também o que o veículo está fazendo de errado. Conforme prevê a resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) os radares devem ser todos homologados por portaria do Inmetro e são aferidos periodicamente. O sistema capta altas distâncias e atende até quatro faixas de carros.

"Os sensores têm alcance de centenas de metros e monitoram todo o trajeto percorrido pelo veículo, permitindo aos agentes públicos monitorar e avaliar tendências de comportamento dos condutores, bem como autuar - se houver desrespeito e legislação vigente", explica Guilherme Araújo, presidente da Velsis, empresa que já possui ao todo mais de 1.699 faixas monitoradas e 731 equipamentos instalados em diferentes cidades.

Apenas no estado de São Paulo, já há mais de 1.500 radares em operação em estradas e trechos urbanos de municípios, segundo a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Entre as rodovias paulistas existem modelos doppler na Washington Luís (SP-310), Luiz de Queiroz (SP-304), Comandante João Ribeiro de Barros (SP-225), César Augusto Sgavioli (SP-261), Irineu Penteado (SP-191) e na Assis Chateaubriand (SP-425).

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