Presidente-executivo da Meta e um dos fundadores do Facebook, Mark Zuckerberg é um dos homens mais ricos do mundo, com uma fortuna avaliada em US$ 202,5 bilhões (R$ 1,25 trilhão)
Nascido em 14 de maio de 1984 na cidade de White Plains, estado de Nova York, Zuckerberg foi criado em uma família judia, mas é ateu declarado. Ele é casado desde 2012 com Priscilla Chan e tem três filhas: Max, Augustine e Aurelia
Ele começou a programar cedo. Aos 12 anos desenvolveu seu primeiro software, o ZuckNet, para que seu pai recebesse mensagens instantâneas em seu trabalho, uma clínica dentária
Em 2002, seu pai ofereceu a ele uma franquia do McDonald’s. A ideia era prover um caminho fácil para uma vida estável, já que os ganhos nesse ramo somam mais de US$ 90 mil por ano. Zuckerberg recusou e escolheu ir para a faculdade
Mark Zuckerberg acabou ingressando em Harvard, uma das faculdades de maior prestígio dos Estados Unidos e do mundo
Foi em Harvard que ele criou o Facebook, lançado em 2004 como “The Facebook”. A rede era uma ferramenta interna da faculdade, exclusiva para os estudantes se conectarem de forma online
A rede logo se popularizou entre estudantes de outras faculdades dos Estados Unidos e do Canadá e, em 2005, recebeu o investimento de Sean Parker, co-fundador da Napster
Em 2007, o Facebook logo se expandiu para além de corredores acadêmicos e passou a fazer parte da vida de milhões de pessoas. Em 2008 se consolidou como a rede social mais acessada do mundo
Em abril de 2012, o Facebook adquiriu o Instagram e, em 2014, o WhatsApp. Em 2021, foi anunciada a Meta, marca institucional da empresa que engloba as redes sociais e outras aquisições de Zuckerberg
Em 2023, para competir como X (antigo Twitter), que tinha sido comprado por Elon Musk, a Meta anunciou o lançamento da rede de microblog Threads. No mesmo ano, foi anunciada a Meta AI, ferramenta de inteligência artificial que chegou ao Brasil em 2024
A criação do Facebook foi alvo de várias polêmicas, como acusações de plágio e golpes. O roteirista Aaron Sorkin escreveu um filme sobre o caso: “A Rede Social”. Dirigido por David Fincher, o longa foi lançado em 2010 e venceu três Oscars
Outra grande polêmica envolvendo o Facebook ocorreu em 2018, com a revelação de que informações de mais de 50 milhões de usuários foram usadas pela empresa de análise política de dados, a Cambridge Analytica
Diversos países acusaram a rede social de interferir em processos políticos eleitorais. Em 2019, a empresa anunciou novos controles para lidar com a desinformação, como a ampliação de regras sobre anúncios políticos e remoção de fake news
Durante as eleições presidenciais de 2024 nos EUA, Zuckerberg acusou Biden de “censurar” conteúdos sobre a Covid-19 e demonstrou apoio a Donald Trump. A Meta doou US$ 1 milhão para o fundo de cerimônia de posse do republicano
Em janeiro de 2025, Mark Zuckerberg foi às redes anunciar o fim do seu programa de checagem de fatos. Ele definiu a eleição de Trump como um “ponto de virada” para a liberdade de expressão e atacou tribunais latino-americanos
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