Quando a chuva ameaça: por que ignoramos riscos reais e planejáveis?

há 2 dias 1

Você já se viu em uma situação em que estava na praia e começou a chover? A atitude mais comum, e provavelmente a sua também, foi sair correndo. Afinal, todos tememos a possibilidade de um raio. Mas, pare para pensar: você sabia que a probabilidade de ser atingido por um raio, mesmo em uma praia durante uma chuva, é de apenas 0,02%? Ainda assim, faz todo o sentido sairmos. Sabe por quê? Porque, embora a probabilidade seja baixa, o impacto, caso aconteça, é enorme. A consequência pode ser fatal, deixando nossa família desamparada.

Agora, vamos pensar no outro lado da moeda. Durante o fim de ano, milhões de brasileiros, talvez você também, jogaram na Mega-Sena. Todos sabemos que a probabilidade de ganhar é ridiculamente baixa – cerca de 1 em 50 milhões. Ainda assim, alimentamos a esperança e apostamos. Por quê? Porque, mesmo com baixa probabilidade, o impacto de ganhar é transformador. Seria a realização de sonhos, a mudança de vida.

Esses exemplos mostram algo importante: em muitos momentos, mesmo com eventos improváveis, avaliamos os impactos e tomamos decisões com base na relação entre risco e recompensa. É por isso que saímos da praia na chuva e é por isso que jogamos na loteria.

Agora, uma reflexão mais séria. Segundo o IBGE, se você tem entre 40 e 50 anos, a probabilidade de morrer no próximo ano é de 0,4%. Esse número é 20 vezes maior do que a chance de ser atingido por um raio e 200 mil vezes maior que a de ganhar na Mega-Sena. E o impacto de algo assim? Sua família poderia enfrentar dificuldades financeiras, perder projetos importantes ou até mesmo ter que mudar radicalmente seu padrão de vida. Assim como o raio, isso é um evento de baixa probabilidade, mas de alto impacto. E, diferente da Mega-Sena, é um cenário que não depende de sorte, mas de responsabilidade e planejamento.

Esse mesmo raciocínio se aplica à possibilidade de invalidez. Um acidente pode não ser comum, mas, quando acontece, tem consequências financeiras devastadoras não só para sua família como para você, especialmente se você for o principal provedor da sua família. São cenários que ninguém gosta de imaginar, mas que são reais e com impacto suficiente para exigir atenção.

Proteger-se contra esses eventos não precisa ser complicado nem caro. É como sair da chuva antes que o raio caia: um seguro de vida ou invalidez pode oferecer tranquilidade a você e segurança à sua família. Por uma fração do custo de outras despesas do dia a dia, você pode garantir que, se o inesperado acontecer, sua família estará amparada e preparada.

Portanto, pergunte a si mesmo: o que é mais importante? Apostar na sorte ou planejar com sabedoria? Faça como quando está na praia – não espere pela tempestade para agir. Avalie os riscos, entenda os impactos e tome medidas simples, mas eficazes, para proteger quem você ama.

Michael Viriato é assessor de investimentos e sócio fundador da Casa do Investidor.

Fale comigo no Direct do Instagram.

Siga e curta o De Grão em Grão nas redes sociais. Acompanhe as lições de investimentos no Instagram.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar sete acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

Leia o artigo completo