A popularidade da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, despencou desde o início do governo Lula (PT), segundo pesquisa Genial/Quaest realizada no começo deste mês.
A avaliação positiva de Janja caiu 19 pontos entre fevereiro de 2023 e dezembro de 2024. O número era de 41% em fevereiro de 2023, chegou a 28% em dezembro do ano passado e está agora em 22%.
Por outro lado, o percentual de opiniões negativas subiu no mesmo período. Era de 19% em fevereiro do ano passado, passou para 26% há um ano e agora é de 28%. As avaliações regulares saíram de 22%, alcançaram 32% e chegaram a 30%.
A Quaest entrevistou pessoalmente 8.598 pessoas com 16 anos ou mais, entre 4 e 9 de dezembro. A margem de erro é de um ponto percentual, para mais ou para menos.
A avaliação positiva registrou queda em todas as regiões. No Nordeste, despencou 27 pontos: eram 56% aprovando a atuação da primeira-dama em fevereiro de 2023, e passou a 36% em dezembro do mesmo ano. Agora, está em 29%.
A popularidade de Janja também caiu entre as mulheres, de 46% para 31% e agora em 24%, e entre a população mais jovem, onde as avaliações positivas caíram de 41% para 24% e depois 18%.
Entre os católicos, as opiniões negativas superam as positivas: 26% contra 24%, e 31% regulares. Para os evangélicos, 34% têm avaliação negativa, 27% consideram regular e 18% acham positiva.
O levantamento mostra, ainda, que a avaliação positiva sobre Janja caiu de 66% para 50% e agora está em 36% entre os eleitores de Lula. Apesar da queda, o índice ainda supera as opiniões regulares e negativas - hoje, em 33% e 11%, respectivamente.
Entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL), a opinião sobre a primeira-dama é majoritariamente negativa desde fevereiro do ano passado. Passou de 46% para 54% e, agora, está em 58%. A avaliação positiva era de 12%, chegou a 7% e está em 6%.
O levantamento da Quaest é financiado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial.