Quaest: desaprovação a Lula supera 60% em SP, RJ e MG; aprovação desaba em PE e BA

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira (26), revela que a desaprovação ao governo Lula (PT) ultrapassou os 60% em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, três dos maiores colégios eleitorais do país. Além disso, pela primeira vez, a desaprovação do presidente superou numericamente a aprovação na Bahia e em Pernambuco, estados onde ele venceu as eleições em 2022.

O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro em oito estados que representam 62% do eleitorado brasileiro: Bahia, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Aprovação em queda e rejeição em alta

Sudeste

Em São Paulo, 69% dos eleitores desaprovam o governo Lula, um aumento de 14 pontos percentuais em relação a dezembro de 2024, quando a desaprovação era de 55%. A aprovação caiu de 43% para 29% no período.

No Rio de Janeiro, a Quaest pesquisou a avaliação do governo pela primeira vez, e os resultados indicam que 64% dos eleitores reprovam a gestão do presidente, contra 35% que aprovam.

Em Minas Gerais, outro estado decisivo em eleições presidenciais, 63% dos eleitores desaprovam o governo Lula, um aumento expressivo de 16 pontos percentuais em relação a dezembro de 2024. A aprovação caiu de 52% para 35%, uma queda de 17 pontos.

Sul e Centro-Oeste

Nos estados do Sul e Centro-Oeste, a rejeição ao petista também cresceu:

• Paraná: desaprovação de 68% (+15 pontos desde dezembro de 2024) e aprovação de 30% (-14 pontos).
• Rio Grande do Sul: desaprovação de 66%, aprovação de 33% (primeira pesquisa no estado).
• Goiás: desaprovação de 70% (+14 pontos desde dezembro de 2024), aprovação de 28% (-13 pontos).

Nordeste

No Nordeste, a queda da aprovação de Lula foi significativa, especialmente na Bahia e em Pernambuco, onde pela primeira vez a desaprovação superou a aprovação:

• Bahia: desaprovação de 51% (+18 pontos), aprovação de 47% (-19 pontos).
• Pernambuco: desaprovação de 50%, aprovação de 49% (queda de 17 pontos na desaprovação e 16 pontos na aprovação desde dezembro de 2024).