O banqueiro central falou imediatamente após a divulgação dos dados de empregos de agosto. O movimento da taxa de desemprego foi observado de perto devido à sua recente tendência gradual de alta e ao aumento inesperado em julho, o que levantou temores de que a forte taxa de contratações na economia dos EUA estivesse se esgotando.
Em seu discurso, Williams disse que o aumento da taxa de desemprego representa, em grande parte, um recuo das condições de superaquecimento e que ela continua historicamente baixa. Ele disse que a taxa de desemprego provavelmente terminará o ano em torno de 4,25% e, em seguida, voltará a cair para seu nível de longo prazo de cerca de 3,75%.
A situação do mercado de trabalho ganhou maior destaque para o Fed em um clima em que as pressões inflacionárias têm diminuído o suficiente para abrir a porta para cortes nos juros a partir de setembro.
No final de agosto, o chair do Fed, Jerome Powell, disse que "chegou a hora de ajustar a política monetária", acrescentando que "a direção da viagem é clara, e o momento e o ritmo dos cortes dependerão dos dados recebidos, da evolução das perspectivas e do equilíbrio dos riscos".
Nas últimas semanas, as autoridades do Fed evitaram fornecer orientações firmes sobre o tamanho do corte quase certo a ser feito na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto marcada para 17 e 18 de setembro.
Diversas autoridades do Fed afirmaram que veem um caminho gradual de afrouxamento, mas não falaram sobre o que pode acontecer em uma determinada reunião.