Na última quarta-feira (09), o promotor do condado de Los Angeles, George Gascón, anunciou a descoberta de novas evidências para as acusações de abuso sexual contra o cantor Marilyn Manson. Segundo o site americano TMZ, o comunicado afirma que a Divisão de Crimes Sexuais está analisando as novas pistas adicionadas ao caso.
O músico, cujo nome verdadeiro é Brian Warner, está sendo investigado desde 2021, quando a atriz Evan Rachel Wood, ex-namorada de Manson, o denunciou por "agressão sexual, abuso psicológico e/ou várias formas de coerção, violência e intimidação". Desde então, ele foi acusado por crimes sexuais por outras mulheres, incluindo sua ex-assistente, Ashley Walters, que teve seu processo arquivado em 2022 mas conseguiu reverter a situação. O cantor se declarou inocente em relação a todos os casos.
Embora não tenham sido divulgados maiores detalhes sobre a investigação das novas evidências, Gascón afirmou que outros agentes permanecem em contato com as vítimas para dar andamento ao caso, e que as atualizações serão divulgadas publicamente.
"É responsabilidade do nosso escritório garantir que tenhamos um quadro completo das evidências admissíveis disponíveis antes de tomar uma decisão de arquivamento", afirma ele.
Em agosto, Manson se apresentou pela primeira vez desde o início da série de acusações, e abriu um show da banda Five Finger Death Punch, na Pensilvânia, nos Estados Unidos. No final de setembro, o artista anunciou o lançamento de seu novo álbum "One Assassination Under God - Chapter 1", com lançamento previsto para o dia 22 de novembro. Na ocasião, também lançou o terceiro novo single do disco, "Sacrilegious".
O cantor não lançava novas músicas desde 2020, quando lançou o álbum "We Are Chaos".