- a idade da carcaça, indicada pela data de fabricação, seja inferior a 5 anos
- não estiver contaminado por produtos derivados de petróleo
- não ter avarias na área dos talões, flancos ou ombros
- não apresentar rachadura no flanco
- não ter atingido os indicadores de desgaste (TWI)
No caso dos pneus run-flat, feitos para permitir a rodagem mesmo com ele murcho, se ele for utilizado após a perda de pressão, não poderá ser consertado. Isso porque, nestas condições, ele sofre desgaste nas estruturas laterais e acaba condenado.
Alguns fabricantes de pneus, como a Continental, adotam critérios mais conservadores na hora de determinar se é possível, ou não, realizar um conserto. "Pneus com índice W, com limite de velocidade de até 270 km/h, podem ter a banda de rodagem reparada por perfurações com até três milímetros. Se os flancos forem atingidos esses pneus devem ser substituídos. Já pneus do tipo Y, para velocidades de até 300 km/h, não podem passar por nenhum tipo de conserto", salienta Astolfi.
Ah, um ponto importante: caso o dano no pneu faça ele murchar rapidamente, evite ao máximo rodar nestas condições. Isso pode acarretar danos em suas laterais e, dependendo desse desgaste adicional, inviabilizar o seu conserto.
Uma vez que a peça atenda a esses critérios, seu reparo é possível - e seu bolso certamente vai comemorar.
Reparo tem que ser bem feito
Caso o pneu possa ser consertado, isso deve ser feito com critérios.