Polícia Federal defende que o compartilhamento de dados é essencial para a aplicação de punições administrativas a servidores que possam ter cometido crimes
Antonio Cruz/Agência Brasil
Delegado identificou que servidores da PF estavam cedidos à Abin durante os eventos investigados, sugerindo uma ligação
A PGR (Procuradoria Geral da União) tem um prazo de cinco dias para se pronunciar sobre o pedido da Polícia Federal de compartilhar o inquérito do suposto golpe de 2022 com o caso da Abin paralela. Este pedido foi encaminhado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes, com o objetivo de esclarecer possíveis conexões entre as duas investigações. O delegado Fábio Shor, que lidera ambas as investigações, identificou que servidores da PF estavam cedidos à Agência Brasileira de Inteligência durante os eventos investigados, sugerindo uma ligação que justifica o compartilhamento de informações.
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A Polícia Federal defende que o compartilhamento de dados é essencial para a aplicação de punições administrativas a servidores que possam ter cometido crimes. Se autorizado, a Corregedoria da Polícia Federal poderá utilizar as informações para investigar a conduta dos envolvidos. O inquérito do suposto golpe, que também está sob análise da PGR, aguarda manifestação da procuradoria, prevista para janeiro. O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, decidiu não tirar férias judiciais para priorizar a conclusão deste inquérito, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais 39 pessoas, acusados de tentativa de golpe para manter Bolsonaro no poder.
*Com informações de Marília Ribeiro
*Reportagem produzida com auxílio de IA