Paralisação nos portos dos EUA devem impactar comércio de grãos

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Greve está prevista para começar no dia 15 de janeiro; partes envolvidas, trabalhadores e empregadores, decidiram retomar as negociações no dia 7 de janeiro, na tentativa de evitar uma nova pausa

RICARDO LISBOAESTADÃO CONTEÚDO

Contêineres em terminal de cargas do Porto de Santos

Brasil, Santos, SP,29/06/2011. Contêineres em terminal de cargas do Porto de Santos, litoral sul de São Paulo.

Uma nova paralisação nos portos dos Estados Unidos, prevista para começar em 15 de janeiro, está gerando preocupações entre analistas sobre os impactos que isso pode ter nas indústrias, especialmente no comércio de grãos. Em outubro, uma greve de três dias já havia causado interrupções significativas nas operações da Costa Leste e do Golfo, resultando em atrasos nos embarques de contêineres. Caso a greve se prolongue, os efeitos sobre o comércio de grãos podem ser severos, uma vez que a maior parte desse produto é transportada a granel. As partes envolvidas, trabalhadores e empregadores, decidiram retomar as negociações no dia 7 de janeiro, na tentativa de evitar uma nova paralisação. A liderança sindical já sinalizou que uma nova greve pode ocorrer assim que o contrato atual chegar ao fim.

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No ano anterior, a greve foi encerrada após um acordo que resultou em um aumento salarial provisório de 62% ao longo de seis anos. Durante as negociações, as partes concordaram em prorrogar o contrato por três meses, enquanto discutiam outras questões, como a automação nos portos. O apoio do presidente eleito, Donald Trump, à ILA pode influenciar a decisão dos trabalhadores em relação à paralisação. As negociações que ocorreram em novembro não avançaram devido a descontentamentos relacionados aos planos de automação, que geraram resistência entre os trabalhadores.

Publicado por Sarah Paula

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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