Em sua primeira semana na presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo se comprometeu a colaborar com o novo presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Vital do Rêgo, fornecendo informações de pix feitos por beneficiários do Bolsa Família para as bets.
A corte de contas investiga a destinação de R$ 3 bilhões em agosto do ano passado para casas de apostas, segundo relatório do próprio BC.
A média gasta por beneficiário foi de R$ 100. Do total de apostadores, 4 milhões são chefes de família e, supostamente, enviaram R$ 2 bilhões para bets.
No entendimento de ministros do TCU, o dinheiro é público e só pode ser usado na subsistência dos cadastrados.
Na conversa com Vital, Galípolo disse que o BC encontraria uma forma de entregar as informações, que são protegidas por sigilo bancário.
O TCU precisa saber se, de fato, os beneficiários foram os apostadores ou se seus documentos foram usados por terceiros de forma fraudulenta.
Nesse momento, o Congresso conduz a CPI das bets e o TCU quer protagonismo na discussão.
Com Stéfanie Rigamonti