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há 2 meses
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As empresas aéreas comemoraram a afirmação do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) nesta semana de que o horário de verão pode ficar para 2025.
Os executivos do setor dizem que há necessidade de um prazo de seis meses para ajustes de horários e conexões. Eles afirmam ainda que os bilhetes são comercializados com quase um ano de antecedência em relação ao voo.
"A sinalização do ministro está em linha com o princípio da previsibilidade que o setor aéreo defende, fundamental para ajustar questões operacionais e logísticas e, consequentemente, assegurar a conectividade do país sem transtornos para a sociedade", afirma nota da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).
Há menos de um mês, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) recomendou ao governo a volta do horário de verão devido ao cenário de seca. Silveira disse na época que não estava totalmente convencido da necessidade da medida e, desde então, o Executivo federal ainda não anunciou uma decisão definitiva sobre o tema.
Na terça-feira (8), Silveira disse que a decisão sobre a volta ou não do horário de verão deve ser tomada até semana que vem e sinalizou o possível adiamento. "Estou levando a decisão sobre o horário de verão ao limite para ver se pode ser evitado neste ano", disse.
Durante algum tempo, cresceu a visão entre os especialistas de que o horário de verão havia perdido a efetividade: em 2021, um estudo do próprio ONS concluiu que, naquele momento, o sistema não geraria economia significativa de energia.
Isso porque a redução observada à noite seria compensada por aumento do consumo em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã.
Mas, nos últimos anos, com o crescimento da fonte solar, houve algumas mudanças no cenário. A medida passa a fazer mais sentido principalmente ao se evitar um pico muito elevado de energia justamente no momento do dia em que as usinas fotovoltaicas param de gerar eletricidade.
Fábio Pupo (interino) com Diego Felix.
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