A tarifa de energia deve ficar 10% mais barata caso o acordo fechado entre o governo e a Eletrobras seja sacramentado e validado pelo Supremo Tribunal Federal.
Pelos termos pactuados, a Eletrobras cederá assentos no conselho de administração e no fiscal e cederá sua participação na Eletronuclear —que controla as usinas nucleares, inclusive Angra 3.
Em troca, a União cede de 3% a 5% das ações da Eletrobras para a companhia, que se compromete a antecipar cerca de R$ 20 bilhões que seriam originalmente pagos ao longo dos anos à CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) para o governo.
Embora esteja praticamente acertado, o acordo terá ainda um longo caminho a ser percorrido até ser submetido ao Supremo.
Na Eletrobras, terá de passar pelo conselho de administração e, no governo, pelo Ministério da Fazenda, Casa Civil e AGU (Advocacia-Geral da União).
Apesar disso, o Ministério de Minas e Energia, que conduz o processo, afirma que há sintonia entre os elos no governo e que o presidente Lula acompanha de perto todos os passos.
Com Diego Felix