As empresas de saúde Amil e Dasa devem receber sinal verde do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para a operação que cria a segunda maior rede de hospitais do Brasil.
Cada uma terá 50% do capital da empresa investida, a Ímpar, e o faturamento anual estimado é de R$ 10 bilhões. A análise ainda não foi concluída, o que pode ocorrer já nas próximas semanas, mas já há visão é de que o negócio não traz preocupações concorrenciais.
A nova rede terá 25 hospitais e centros oncológicos, com 4.400 leitos majoritariamente localizados na região Sudeste e no Distrito Federal. Só ficará atrás da Rede D’or em tamanho, que conta com 11.700 leitos.
A receita líquida combinada das empresas totalizou, no ano passado, R$ 9,9 bilhões (R$ 5,7 bilhões dos ativos Dasa e R$ 4,2 bilhões dos ativos Amil), com caixa medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) estimado em R$ 777 milhões (R$ 600 milhões vindos da Dasa e R$ 177 milhões da Amil).
Fábio Pupo (interino) com Diego Felix.