Responsável por convocar protestos de rua em Moçambique, o pastor Venâncio Mondlane, que disputou a eleição presidencial no país africano em outubro, busca fazer pontes com a direita brasileira.
Ele ficou em segundo lugar no pleito, mas acusa o atual regime, controlado pelo partido esquerdista Frelimo, de cometer fraude. As manifestações, as maiores da história do país, já deixaram mais de 250 mortos.
Em um vídeo ainda durante a campanha, ele fez acenos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de "homem de Deus", e ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que disse ser seu "irmão mais novo".
Ferreira, no entanto, diz que ainda não recebeu nenhum pedido de ajuda de Mondlane, que está exilado. O deputado afirma que pretende avaliar a possibilidade de auxiliá-lo de alguma forma.