Painel: Governo fará 5 desapropriações para reforma agrária, as primeiras em 8 anos

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O governo está encaminhando a desapropriação de cinco áreas no país para assentar cerca de 800 famílias, em mais uma medida que busca amenizar as críticas do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Serão as primeiras desapropriações em oito anos.

Como mostrou o Painel, o Ministério do Desenvolvimento Agrário aposta em um pacote de medidas neste final de ano para responder a protestos e invasões do movimento.

As últimas desapropriações de terra no país ocorreram em 2016, quando a então presidente Dilma Rousseff (PT) assinou 21 decretos para reforma agrária.

O governo, agora, trabalha com desapropriações de cinco áreas. Em Campo do Meio (MG), são três fazendas, com 3.605 hectares, que seriam suficientes para assentar 300 famílias.

Em Pau D'Arco (PA), a fazenda Santa Lúcia, com área de 5.694 hectares, pode receber 224 famílias. A fazenda foi palco, em 2017, de uma chacina que deixou dez trabalhadores rurais mortos. Em agosto, a Defensoria Pública da União recomendou ao Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) e ao ministério que desapropriassem o local.

Outra área que está sendo desapropriada é a fazenda Crixá, em Formosa (GO), com capacidade de assentar 218 famílias.

No Sul do país são duas desapropriações em curso. Em Barbosa Ferraz (PR), a fazenda São Paulo pode receber até 60 famílias, enquanto em Cruz Alta (RS), o imóvel Horto Florestal Cruz Alta, com 125 hectares, tem condições de assentar 12 famílias.

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