O procurador-geral da República, Paulo Gonet, não deve decidir sobre eventual denúncia em dois casos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) antes que o STF (Supremo Tribunal Federal) finalize um julgamento sobre o alcance do foro privilegiado.
A ação delibera sobre a manutenção do foro nos casos de crimes cometidos no cargo, após a saída do acusado da função. Essa é a situação de Bolsonaro, que foi indiciado pela Polícia Federal no caso das joias recebidas do exterior e da falsificação de seu cartão de vacinação.
O julgamento já tem maioria para a manutenção do foro nestas situações, mas está paralisado desde março após pedido de vista do ministro André Mendonça. A expectativa é que o julgamento seja retomado em breve.