Outback passa por mudança: por que sucesso no Brasil choca americanos?

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Uma das razões apontadas é a mudança de hábito alimentar. O texto diz que mudanças da vida moderna fizeram com que as pessoas tivessem menos tempo para cozinhar. O jornalista defende que brasileiros optam por deixar de lado a clássica combinação de arroz com feijão, por exemplo, e que restaurantes americanos estariam reforçando essa mudança.

Como as exigências da vida moderna deixaram menos tempo para cozinhar, as classes média e alta escolhem cada vez mais 'alimentos globais que são menos saudáveis', observou um investigador num estudo. Nas últimas duas décadas, relata a Associação Nacional de Restaurantes, o consumo de alimentos em restaurantes de fast food aumentou 70%. Estima-se agora que, até 2025, o brasileiro típico não comerá mais arroz e feijão cinco dias por semana.
Terrence McCoy, do The Washington Post

Apesar de enfatizar muitos aspectos da cultura australiana, o Outback foi fundado nos Estados Unidos. A origem se deu quando quatro empresários de Tampa, na Flórida (EUA), decidiram criar um restaurante que fugisse dos padrões da época — março de 1988. O tema, inclusive, costuma irritar os australianos, que enfatizam que a invenção é norte-americana e não tem nada a ver com a Austrália.

Como foi a negociação

Vinci Partners terá 67% da operação da rede norte-americana. Com a negociação firmada por R$ 1,4 bilhão, a Bloomin' Brands permanecerá como acionista minoritária dos restaurantes no Brasil, com participação de 33%.

Marcas adquiridas somam quase 200 restaurantes no Brasil. A maior parte das unidades é do Outback (174). Na sequência, aparecem 17 lojas da Abbraccio e duas unidades da Aussie Grill.

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