CEO da Meta disse que há uma espécie de ‘tribunais secretos’ em alguns países, interferindo em decisões de exclusão de postagens sem o devido processo legal
Brendan SMIALOWSKI / AFP
Alguns casos no Brasil e nos EUA sugerem medidas tomadas contra usuários que vão ao encontro da reclamação de Zuckerberg
O artigo de ontem tratou do benefício do fim da verificação das agências de checagem nas postagens no Instagram e Facebook. Na prática, a decisão do dono da Meta põe um fim no Ministério da Verdade, que agia politicamente selecionando mensagens de acordo com o seu viés ideológico (de esquerda).
Além dessa decisão, o CEO da Meta disse que há uma espécie de “tribunais secretos” em alguns países, interferindo em decisões de exclusão de postagens sem o devido processo legal. Não se sabe ao certo a quem especificamente Mark Zuckerberg quis se referir. Porém, alguns casos no Brasil e nos EUA sugerem medidas tomadas contra usuários que vão ao encontro da reclamação de Zuckerberg.
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No Brasil, houve suspensão de contas de pessoas com perfis verificados, sem discriminação do motivo concreto, apenas com a rotulação vaga de “discurso de ódio” ou “desinformação”. Além disso, não houve participação do Ministério Público, tampouco direito à ampla defesa dos envolvidos. Já, nos EUA, foi descoberto um conluio entre o departamento de Marketing e Jurídico do Twitter (antes de Elon Musk) com o deep state norte americano para favorecer postagens ligadas ao partido Democrata.
Tanto no Brasil quanto nos EUA, fica evidente que as agências de checagem e o aparato estatal operavam a fim de favorecer postagens à esquerda ou contrárias à direita. Isso é tudo, menos uma democracia plena. Democracia pressupõe um ambiente que favoreça o livre debate de ideias entre esquerda e direita com isonomia e pluralidade.