Opinião - Plástico: Performance de Oscar Murillo na Paulista abre alas à Bienal de São Paulo

Uma ação já feita no monumental salão das turbinas da Tate Modern, em Londres, chega à avenida Paulista neste feriado como marco inicial da Bienal de São Paulo, que abre em setembro no pavilhão desenhado por Oscar Niemeyer no parque Ibirapuera. O artista colombiano Oscar Murillo vai convidar o público para realizar um grande desenho coletivo sobre imensas folhas brancas que depois serão levadas à mostra.

Murillo, que já participou de uma residência artística e outras mostras no país, uma delas em paralelo à SP-Arte do ano passado, é um dos artistas mais valorizados do cenário mundial, conhecido por suas pinturas em grande escala. Na mostra paulistana, que tem sua 36ª edição organizada pelo camaronês Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, ele agora compartilha a autoria com quem se juntar à ação na avenida.

MAIS BIENAL Além do artista colombiano, a Bienal de São Paulo, que deve anunciar a lista completa dos artistas da mostra no mês que vem, confirma a presença de outros dois nomes nesta edição, a americana Adama Delphine Fawundu e o senegalês Hamedine Kane. Os dois participam agora de uma residência artística no Instituto Sacatar, na ilha de Itaparica, na Bahia.

VAZOU Outros artistas da próxima Bienal de São Paulo, não confirmados pela direção da mostra mas levantados pela coluna, são Ana Raylander Mártis dos Anjos, Juliana dos Santos, Lidia Lisbôa, Maria Auxiliadora, Marlene Almeida, Maxwell Alexandre, Moisés Patrício, Nádia Taquary, o francês Pol Taburet e Rebeca Carapiá.