Testes conduzidos pelo Instituto de Pesquisa da Universidade de Dayton, nos Estados Unidos, mostram que os drones podem, sim, chegar a causar um dano estrutural em um avião, que podem levar à sua queda. Entretanto, grande parte dos drones em circulação hoje é de pequeno porte, e eles não causariam um impacto tão sério em um avião de passageiros de grande porte.
Além dos danos à fuselagem, as peças poderiam ser ingeridas pelo motor, vindo a causar falhas. A universidade de Virginia, também nos EUA, realizou simulações onde drones de uso profissional, com peso entre quatro e cinco quilos, colidiam com aviões.
Nos testes, foi constatado que esse impacto poderia causar danos irreversíveis em várias partes das aeronaves, como o para-brisa, ou estragos severos em superfícies de controle do avião. Isso também poderia levar à perda de controle e a uma eventual queda.
Uma alternativa para diminuir o impacto do crescimento da quantidade de drones em uso seria construí-los mais frágeis, se quebrando mais facilmente em caso de impacto com um avião. Outra possibilidade seria manter um limite de peso para eles, com o objetivo de que não representem uma ameaça maior às aeronaves.
Ao mesmo tempo, os drones costumam voar apenas a baixas altitudes, longe de onde os aviões passam a maior parte do tempo no ar. Ainda, drones maiores, geralmente, são operados por profissionais especializados, que sabem quais as regras devem ser seguidas, como os locais onde os voos são permitidos e como fazê-lo em segurança.