Grande parte desse sucesso decorreu da década que a empresa sediada em Santa Clara, Califórnia, passou criando ferramentas de software para atrair pesquisadores e desenvolvedores de IA - mas foram os chips de data center da Nvidia, vendidos por dezenas de milhares de dólares cada, que responderam pela maior parte de suas vendas de US$130,5 bilhões no ano passado.
Huang deu a entender no ano passado que a nova principal oferta será chamada Rubin e consistirá de uma família de chips - incluindo uma unidade de processamento gráfico, uma unidade de processamento central e chips de rede - todos projetados para trabalhar em grandes data centers que treinam sistemas de IA. Analistas esperam que os chips entrem em produção este ano e sejam lançados em grandes volumes a partir de 2026.
A Nvidia está tentando estabelecer um novo padrão de introdução de um chip principal a cada ano, mas até agora encontrou obstáculos internos e externos.
O atual chip carro-chefe da empresa, chamado Blackwell, está chegando ao mercado mais lentamente do que o esperado após uma falha de design ter causado problemas de fabricação. A indústria de IA como um todo sofreu no ano passado contra atrasos nos quais os métodos anteriores de alimentar quantidades cada vez maiores de dados em data centers cada vez maiores cheios de chips Nvidia começaram a mostrar retornos decrescentes.
(Reportagem de Stephen Nellis e Max Cherney em San José)