Nvidia lança novos chips, diz estar preparada para futuro da IA, mas ações recuam

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"Quase o mundo inteiro entendeu errado", disse Huang no palco da conferência, vestido com sua habitual jaqueta de couro preta e jeans. Ele chamou a conferência de "o Super Bowl da IA".

"A quantidade de computação que precisamos como resultado da IA agêntica, como resultado do raciocínio, é facilmente 100 vezes maior do que pensávamos que precisávamos no ano passado", disse ele, referindo-se aos agentes autônomos de IA que exigem pouca intervenção humana para tarefas de rotina.

Mas sua apresentação posicionando os chips atuais da empresa como bem adequados para as mudanças que varrem o mercado de IA não conseguiu tranquilizar investidores e as ações da companhia caíam 2,5% nesta tarde.

O valor das ações da Nvidia mais do que quadruplicou nos últimos três anos, pois a empresa impulsionou o surgimento de sistemas avançados de IA, como ChatGPT, Claude e muitos outros.

Grande parte do sucesso da Nvidia resultou da década que a empresa sediada em Santa Clara, Califórnia, passou construindo ferramentas de software para atrair pesquisadores e desenvolvedores de IA - mas foram os chips de data center da Nvidia, que são vendidos por dezenas de milhares de dólares cada, que representaram a maior parte de seus US$130,5 bilhões em vendas no ano passado.

Mas os lucrativos chips da Nvidia enfrentam a pressão das mudanças tecnológicas à medida que os mercados de IA mudam de "treinamento", em que modelos de IA como chatbots são desenvolvidos com o uso de grandes quantidades de dados para torná-los "inteligentes", para "inferência", que é quando o modelo usa sua "inteligência" para produzir respostas para os usuários.

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