"O processador Kirin 9020 não é um redesenho dramático, mas sim uma melhoria incremental em relação ao seu antecessor, o Kirin 9010", disse. "Isso sugere o foco da HiSilicon no refinamento de seus projetos existentes, ao mesmo tempo em que aproveita os recursos da SMIC na fabricação de semicondutores avançados", disse. A HiSilicon é a unidade de chips da Huawei.
As descobertas sugerem que a Huawei pode estar encontrando dificuldades para alcançar novos avanços na fabricação de chips depois que chocou a indústria no ano passado ao lançar o Mate 60, equipado com um chip que desafiava anos de medidas dos Estados Unidos para frear o avanço da tecnologia na China.
A TechInsights disse no ano passado que acreditava que a SMIC havia conseguido produzir chips de 7 nanômetros ajustando as máquinas de litografia ultravioleta profunda que ainda podia comprar livremente da fabricante holandesa ASML.
Mas a SMIC foi limitada pela falta de equipamentos de litografia mais avançados, o que restringiu sua capacidade de fazer melhorias significativas em termos de desempenho e rendimento dos chips, informou a Reuters.
Desde 2020, os EUA impedem a China de obter tecnologia de litografia ultravioleta extrema (EUV) da ASML, usada para fabricar os processadores mais sofisticados do mundo.
A TechInsights disse que sua desmontagem do aparelho encontrou mudanças notáveis na planta baixa do circuito do Kirin 9020 que visam melhorar o desempenho e a eficiência, mantendo a compatibilidade com o processo de 7 nanômetros da SMIC. A matriz do Kirin 9020 também é 15% maior do que a do Kirin 9010, segundo a empresa.