No discurso de abertura da 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), retomou sua crítica ao enfraquecimento de instituições internacionais e chamou atenção para as dificuldades de se construir acordos significativos entre as nações em um contexto de crescentes conflitos.
“Adotamos ontem, aqui, neste mesmo plenário, o ‘Pacto para o Futuro’. Sua difícil aprovação demonstra o enfraquecimento de nossa capacidade coletiva de negociação e de diálogo. Seu alcance limitado também é a expressão do paradoxo do nosso tempo”, vaticinou o mandatário.
Como de praxe, o presidente do Brasil é o primeiro chefe de Estado a discursar na Assembleia Geral.
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“Andamos em círculos entre compromissos possíveis, que levam a resultados insuficientes. Nem mesmo com a tragédia da Covid-19 fomos capazes de nos unirmos em torno de um tratado sobre pandemias na Organização Mundial da Saúde (OMS). Precisamos ir muito além e dotar a ONU dos meios necessários para enfrentar as mudanças vertiginosas do panorama internacional”, disse Lula.
Durante sua fala, o presidente brasileiro alertou para o aumento nos conflitos mundo afora e lançou luz especialmente sobre a guerra na Ucrânia ─ resultado de invasão promovida pela Rússia, que Lula condenou ─ e os conflitos envolvendo Israel
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