É como se um "fantasma" estivesse pressionando o pedal do acelerador, sem que nada pudesse ser feito para impedi-lo.
Na verdade, trata-se de um fenômeno conhecido como motor disparado.

De acordo com Erwin Franieck, mentor de tecnologia e inovação em engenharia avançada da SAE Brasil, os propulsores a diesel têm uma característica única que explica o problema: sua ignição acontece mediante compressão, sem a necessidade de uma vela que gere faísca - como em automóveis flex ou a gasolina.
"Os motores de ciclo diesel não têm ignição por centelha. Portanto, basta que haja combustível em seu interior para que eles continuem operando", explica.
Portanto, qualquer vazamento de diesel nos injetores ou no coletor de admissão irá manter o motor em operação de acordo com o volume deste vazamento, aponta o engenheiro.