Os agentes das forças armadas afastados do serviço, atualmente, podem ser considerados como mortos, assim seus dependentes receberão uma pensão. Os herdeiros de ex-militares do Exército, da Marinha e da Força Aérea são os beneficiados. Agora, essa regra deve ser extinta, conforme proposta do Ministério da Fazenda. Somando os cortes com gastos aos militares, o ministério prevê uma redução de R$ 1 bilhão ao ano no orçamento.
Morte fictícia existe desde 1960. A regra foi determinada pela Lei n.º 3.765/1960 e equipara o militar excluído ou expulso ao falecido, independente do motivo da exclusão. Mesmo condenados por crimes como homicídio ou tráfico de drogas podem ser enquadrados na chamada "morte ficta" ou "morte fictícia".
Em 2022, mais de R$ 23 milhões foram pagos pelas Forças Armadas em pensões a famílias de militares expulsos, com pensões mensais entre R$ 1.500 e R$ 33,4 mil brutos.