Mito ou verdade? Saiba se a chuva afeta a autonomia dos carros elétricos

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2. Sistemas auxiliares em uso: chuva significa faróis ligados, limpadores de para-brisa em ação e, muitas vezes, o desembaçador de vidros funcionando continuamente. Esses sistemas consomem energia adicional, reduzindo a quilometragem que o carro consegue percorrer com uma única carga.

3. Condução cautelosa: chuva também significa dirigir com mais cuidado, o que pode implicar acelerações e frenagens mais frequentes, aumentando o consumo de energia. Além disso, a frenagem regenerativa - um dos trunfos dos carros elétricos para recarregar parcialmente a bateria - é menos eficiente em superfícies molhadas, já que a aderência dos pneus diminui.

A sensibilidade às temperaturas

Estudos com mais de 4.200 veículos elétricos e 5,2 milhões de viagens, como os analisados pela Geotab, confirmam que a autonomia de veículos elétricos é sensível a fatores ambientais, especialmente à temperatura, exercendo uma influência significativa tanto no desempenho da bateria quanto no consumo de energia pelos sistemas auxiliares do veículo.

Em condições ideais, como 21,5ºC, os veículos elétricos demonstram um desempenho notável, alcançando até 115% de sua autonomia nominal. Isso significa que, ao contrário do que muitos pensam, os carros elétricos podem superar a autonomia anunciada em temperaturas moderadas.

Esse ponto de eficiência máxima ocorre porque tanto as baterias quanto os ocupantes do carro não demandam energia adicional para aquecimento ou refrigeração, seja do habitáculo ou do sistema de gerenciamento térmico das baterias.

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