Meta é multada pela UE em R$ 4,8 bilhões por violar regras de concorrência

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A empresa nega que tenha violado a lei e já disse que vai recorrer, alegando que a comissão "ignora a realidade do poderoso mercado de anúncios on-line da Europa". "Os usuários do Facebook podem escolher se desejam ou não interagir com o Marketplace, e muitos não o fazem. A realidade é que as pessoas usam o Facebook Marketplace porque querem, não porque têm que fazê-lo".

O valor da multa, apontou a Comissão, foi definido pela "duração e gravidade da violação", levando também em consideração os benefícios da Meta, que em 2023 registrou cerca de 135 bilhões de dólares (R$ 780 bilhões na cotação atual).

Empresa será julgada por comprar redes sociais

O juiz James Boasberg, de Washington, nos EUA, decidiu, nesta quarta-feira (13), que a Meta deve ser julgada em um processo da Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC, na sigla em inglês) por supostamente "esmagar" a concorrência com a compra do Instagram e do WhatsApp, o que poderia levar ao desmembramento da companhia.

Boasberg negou pedido da Meta para encerrar processo movido em 2020. A ação diz que a empresa agiu ilegalmente para manter o monopólio de sua rede social, até então chamada Facebook.

Ele rejeitou alegação da Meta de que a compra do WhatsApp ajudou sua posição estratégica em relação à Apple e Google. Também não aceitou a acusação de que a empresa restringiu o acesso de desenvolvedores de apps de terceiros à plataforma a menos que eles concordassem em não competir com seus principais serviços.

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