Mercado eleva previsão de taxa Selic para o fim de 2025 a 10% ao ano

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Banco Central admite elevar taxa básica de juros. A última ata do Copom (Comitê de Política Monetária) destaca que a autoridade monetária "não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado".

Taxa de juros é ferramenta para conter alta dos preços. Ao elevar a taxa Selic, o Banco Central inibe o poder de compra da população. Com a demanda menor e a permanência da oferta estática, a tendência é de que a inflação tenha menor força. O contrário acontece quando o Copom reduz os juros, o que estimula o consumo e a economia.

Inflação

Previsão mostra inflação maior pela quinta semana seguida. Segundo a divulgação desta segunda-feira, o mercado financeiro estima alta de 4,22% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) neste ano. Há uma semana, a expectativa era de avanço de 4,2% do indicador.

Para este mês de agosto, a previsão é que o IPCA apresente alta de 0,1%. Isso representa que a inflação deve perder força diante do avanço de 0,38% dos preços em julho. Para setembro e outubro, as projeções são de alta do índice oficial são de 0,23% e 0,3%, respectivamente.

As previsões de inflação mais elevada são acompanhadas pela cotação do dólar. Os analistas voltaram a observar a moeda norte-americana mais cara ao final deste ano, em R$ 5,31. Também subiram as projeções para os preços administrados, como combustíveis e planos de saúde, que passaram de 4,75% para 4,77%.

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