Mercado de automóveis no Brasil cresce 10% no 3º trimestre; veja detalhes

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Isso se deve, principalmente, ao período de feriados, festas e férias, quando muitos consumidores tendem a adiar a compra de um novo veículo, priorizando outros gastos típicos dessa época do ano. "O ano de 2024 segue otimista, mas devemos observar uma desaceleração temporária, com muitos consumidores adiando a compra até o início do ano", afirmou o executivo.

As projeções para o setor automotivo em 2024 são positivas, embora um pouco mais moderadas devido ao cenário econômico. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revisou suas previsões e agora estima um crescimento entre 5,7% e 10,9% nas vendas de veículos novos.

Para o segmento de seminovos e usados, a Fenauto mantém sua previsão de aproximadamente 15,5 milhões de unidades vendidas até o final do ano. Esse desempenho é sustentado pela produção crescente, que atingiu 231 mil veículos leves por mês no terceiro trimestre, com um acumulado de cerca de 700 mil unidades no período.

O cenário econômico também tem contribuído para o crescimento, com o PIB brasileiro sendo revisado para 3% em 2024, o que reforça uma tendência de recuperação, apesar de desafios como o aumento da taxa Selic e a inflação em alta. Em setembro, o IPCA registrou uma alta de 4,42%. Embora a inflação de veículos novos tenha desacelerado para 1,56%, o mercado de usados experimentou um cenário de deflação, com uma queda de -2,48%.

No entanto, a expectativa de novos aumentos na taxa de juros pode afetar negativamente o consumo e a concessão de crédito, o que geraria um cenário de retração nas vendas no fim de 2024. Até o momento, houve um aumento na concessão de crédito pessoal, mas também uma elevação na inadimplência para pessoas físicas, que chegou a 4,6% em setembro.

Vendas de SUVs

O levantamento também revelou detalhes sobre o comportamento de compra dos consumidores nas cinco regiões do país. No Centro-Oeste, os SUVs seminovos de 0 a 3 anos de idade dominaram as buscas, com uma participação de 26,5%. Já na faixa de 4 a 8 anos, os sedãs foram os mais procurados, com 27,7% de mercado. Para modelos com mais de 13 anos, os hatches lideraram as buscas com 40,7%.

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