A mais recente rodada da pesquisa AtlasIntel, divulgada nesta terça-feira (1º), aponta que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria derrotado em um eventual segundo turno por Pablo Marçal (PRTB) e Jair Bolsonaro (PL).
O petista também empata tecnicamente com Tarcísio de Freitas (Republicanos) e venceria outros possíveis adversários, como Ronaldo Caiado, Eduardo Leite e Romeu Zema. Os cenários simulados mostram o seguinte:
- Pablo Marçal (PRTB): 51% x Lula: 46%
- Jair Bolsonaro (PL): 48% x Lula: 46%
- Tarcísio de Freitas (Republicanos): 47% x Lula: 46%
- Ronaldo Caiado (União Brasil): 37% x Lula: 47%
- Eduardo Leite (PSDB): 36% x Lula: 46%
- Romeu Zema (Novo): 25% x Lula: 44%
As porcentagens restantes correspondem a votos em branco, nulo ou indecisos.
O dado mais surpreendente é o desempenho de Pablo Marçal, que lidera sobre Lula com cinco pontos de vantagem. O influenciador e coach, que se filiou ao PRTB, aparece à frente do presidente mesmo sem ocupar cargo público, refletindo a força das redes sociais e da desilusão com os nomes tradicionais da política.
Apesar das pretensões políticas do influenciador, em fevereiro deste ano, a Justiça Federal condenou Marçal a inelegibilidade por oito anos por abuso de poder. Da decisão ainda cabe recurso.
Já Bolsonaro, mesmo inelegível no momento, segue competitivo e supera Lula por dois pontos. O levantamento mostra que a direita tem hoje três nomes viáveis eleitoralmente para 2026, ampliando o leque de possibilidades frente ao atual presidente.
Recuo em relação à pesquisa anterior
A rodada de abril mostra um recuo no capital eleitoral de Lula em comparação com o levantamento de fevereiro. Na ocasião, apenas Tarcísio aparecia como ameaça real ao petista, com empate técnico (45,7% a 44,7%).
Agora, dois nomes superam Lula, e a desaprovação ao presidente segue elevada: 53,6%, conforme medição divulgada na mesma pesquisa.
A pesquisa foi realizada pela Latam Pulse, em parceria com a Bloomberg e o Instituto AtlasIntel, entre os dias 20 e 24 de março de 2025, com 4.659 entrevistas feitas via formulários on-line distribuídos de forma aleatória. A margem de erro é de 1 ponto percentual, com intervalo de confiança de 95%.