'Mais seguro do mundo': como é app usado por grupo que queria matar Lula

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Por que o Signal?

Aplicativo não armazena dados. Por esse motivo, foi escolhido como alternativa não só para os investigados, como também para milhões de usuários que não desejam ter suas informações de privacidade preservadas. No WhatsApp, por exemplo, esses dados são compartilhados com o Facebook, que tem como regra o intercâmbio de informações entre as plataformas —caso o usuário não concorde com esse termo, ele é convidado a desativar a conta.

Logo depois que o WhatsApp anunciou novo termo de privacidade, em 2021, o Signal foi baixado por 8,8 milhões de pessoas. Isso impactou empresas como a Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos), que informou aos seus funcionários que os grupos de trabalho do WhatsApp seriam migrados para o novo app, na época.

É o aplicativo de mensagens mais seguro do mundo. Pelo menos é o que disse Edward Snowden, ex-analista de sistemas da CIA, famoso após tornar públicos detalhes sobre programas de vigilância do governo dos Estados Unidos. Procuradores brasileiros e deputados também recorreram ao app em 2019, após vazamentos de conversas de integrantes da Operação Lava Jato.

"Meu desejo é dar às pessoas uma escolha". Foi o que disse Brian Acton ao Techcrunch. Ele é presidente do conselho administrativo da Signal Foundation, que é dona do Signal. Acton também foi um dos criadores do WhatsApp, mas deixou a empresa há pelo menos seis anos.

Como o Signal funciona?

App tem código aberto. Ou seja, permite que o sistema de segurança seja testado por auditorias externas e independentes — algo elogiado por especialistas. Além disso, é totalmente criptografado e gratuito, embora o funcionamento seja mantido por doações.

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