Lula comemora alta do PIB e diz que Haddad não é “pavão presunçoso”

há 3 meses 14

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (5), que o crescimento de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre deste ano não foi “por sorte”.

Lula também elogiou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), classificando o aliado como bem preparado. O presidente deu as declarações à Rádio Vitoriosa, em Uberlândia (MG).

“Ah, o Lula tem sorte. Eu tenho sorte, não, eu tenho capacidade e vontade de trabalhar. E montei uma equipe extraordinária”, afirmou o petista.

Continua depois da publicidade

“O Haddad não é um pavão presunçoso. O Haddad é um homem sério, bem formado, comprometido com este país. E ele trabalha sabendo que economia não tem milagre nem mágica. Economia é trabalho”, completou Lula.

Ainda segundo o presidente da República, a inflação está sob controle e o crédito está crescendo.

O PIB

Nesta semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou uma alta de 1,4% no período entre abril e junho de 2024, na comparação com o trimestre anterior.

Continua depois da publicidade

O resultado superou as estimativas do mercado, que apontavam um crescimento de 1% no período. Em relação ao segundo trimestre do ano passado, a expansão foi de 3,3% (também melhor do que o esperado).

De acordo com os dados do IBGE, as altas nos serviços (1%) e na indústria (1,8%) contribuíram para a taxa positiva no trimestre, embora a agropecuária tenha recuado 2,3% no período.

Pela ótica da demanda, na mesma comparação, houve altas nos três componentes: o consumo das famílias e o consumo do governo cresceram na mesma taxa (1,3%) e a Formação Bruta de Capital Fixo, uma medida dos investimentos, subiu 2,1%.

Continua depois da publicidade

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT)também comentou o resultado do PIB. Segundo o chefe da equipe econômica, a projeção do governo para o PIB de 2024 deve superar 2,7% ou 2,8%, ante uma estimativa atual de 2,5% – o que pode levar a uma reavaliação para cima das previsões de arrecadação tributária.

(Com Estadão Conteúdo)

Leia o artigo completo