Juiz nega pedido de Diddy para adiar julgamento por tráfico sexual

há 14 horas 1

O juiz federal que conduz o caso de Sean "Diddy" Combs por tráfico sexual e outras acusações negou, nesta sexta-feira, o pedido do magnata da música para adiar seu julgamento por dois meses, alegando que ele tem tempo suficiente para se preparar.

Na segunda-feira, o rapper e produtor musical se declarou inocente de duas novas acusações: mais uma de tráfico sexual e outra de envolvimento com prostituição.

O juiz Arun Subramanian ordenou que o julgamento de Combs, de 55 anos, acusado por várias mulheres de tráfico e exploração sexual, comece em 5 de maio, como estava previsto. Espera-se que dure entre oito e dez semanas.

O magnata da música negou todas as acusações até agora, insistindo que qualquer ato sexual foi consensual, e assentiu vigorosamente com a cabeça na sexta-feira quando o juiz lembrou à sala que Combs é inocente até que se prove sua culpa.

"Não está claro por que [...] não há tempo suficiente, especialmente considerando os quatro escritórios de advocacia que o Sr. Combs tem agora o representando", disse o juiz em uma audiência prévia ao julgamento em um Tribunal Federal do Distrito Sul de Manhattan.

O advogado principal de Combs, Marc Agnifilo, havia pedido uma prorrogação para examinar novas provas.

"A nova conduta [denunciada] não é nova", respondeu o juiz.

As acusações vêm se acumulando contra Diddyy desde o final de 2023, quando sua ex-parceira, a cantora e atriz Casandra Ventura, conhecida como Cassie, o denunciou por coerção física e por estupro.

Junto ao processo penal federal, Combs enfrenta uma montanha de processos

Leia o artigo completo