IPCA-15 fica em 0,34% em dezembro e fecha 2024 em 4,71%

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Indicador que mede a prévia da inflação estoura o teto da meta. A oscilação apurada pelo IPCA-15 entre janeiro e dezembro e superior à margem de tolerância de 1,5 ponto percentual da alta de 3% idealizada pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) para este ano. As bandas estabelecem que a variação do índice de preços deveria ficar entre 1,5% e 4,5% neste ano.

Banco Central admite que inflação ficará acima do limite da meta. O RTI (Relatório Trimestral de Inflação) divulgado na semana passada prevê o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) em 4,84% ao final deste ano, após variação prevista de 0,53% em dezembro. O dado oficial será divulgado apenas no dia 10 de janeiro.

O que é o IPCA-15

O IPCA-15 foi criado para oferecer a variação dos preços nos 30 dias finalizados na metade de cada mês. O indicador começou a ser divulgado em maio de 2000 e representa uma prévia do IPCA, o índice oficial da inflação no país. Para este mês, a apuração consiste no período entre 13 de novembro e 12 de dezembro.

O indicador considera a evolução dos preços em nove grandes grupos. As análises levam em conta as variações apresentadas por itens das áreas de alimentação e bebidas, artigos residenciais, comunicação, despesas pessoais, educação, habitação, saúde e cuidados pessoais, transportes e vestuário.

A coleta de preços do IPCA-15 é feita em um período não calculado pelo IPCA. Com isso, o indicador com mostra qual será a tendência do resultado do final do mês. A análise tem como alvo a cesta de produtos consumidos pelas famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, residentes em 11 áreas urbanas do Brasil (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre e Distrito Federal).

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