importações da China recuam antes de tarifas de Trump

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O que é mais preocupante para as autoridades é que as importações encolheram 3,9%, seu pior desempenho em nove meses, frustrando as expectativas de um aumento de 0,3% e mantendo vivos os pedidos de mais apoio para sustentar a demanda doméstica.

Nesta segunda-feira (9), os principais líderes prometeram aumentar o estímulo em 2025, mudando a linguagem em torno das políticas monetária e fiscal da China para uma formulação mais expansionista, em uma tentativa de estimular a demanda e atrair os consumidores de volta aos gastos.

"A demanda global não está muito forte e os dados de outros grandes exportadores, como a Coreia do Sul e o Vietnã, também apontam para diferentes níveis de desaceleração", disse Xu Tianchen, economista sênior da Economist Intelligence Unit.

"Os primeiros sinais de antecipação do comércio em relação às tarifas de Trump no próximo ano começaram a surgir, mas o impacto total não será sentido até os próximos meses, especialmente dezembro e janeiro", acrescentou.

O presidente eleito dos EUA, Trump, prometeu impor uma tarifa adicional de 10% sobre os produtos chineses em uma tentativa de forçar Pequim a fazer mais para impedir o tráfico de produtos químicos usados para fabricar fentanil. Anteriormente, ele havia dito que introduziria tarifas superiores a 60%.

Suas ameaças abalaram o complexo industrial da China, que vende mercadorias no valor de mais de US$ 400 bilhões por ano para os EUA. Antes dos aumentos esperados das tarifas, os exportadores correram para transferir seus estoques para os armazéns dos EUA em outubro, antecipando as remessas para novos pedidos assim que a demanda global se recuperasse. O superávit comercial da China cresceu para US$ 97,44 bilhões no mês passado, acima dos US$ 95,72 bilhões em outubro.

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