Objetivo era entender como mecanismos de distribuição do oxigênio no organismo influenciavam o número de partos de bebês vivos. Nascimentos são considerados uma medida-chave de boa adaptação evolutiva, mesmo após colocar na balança os fatores culturais (mulheres que se reproduzem cedo e são casadas por longos períodos têm maior chance de ter filhos).
O que resultados mostram
Características únicas. Especialistas descobriram que as mulheres que tiveram mais filhos tinham uma coleção única de características sanguíneas e cardíacas que auxilia seus corpos a distribuírem oxigênio. Estas mulheres de organismos "fortes" têm maior probabilidade de ter mais bebês. E estes bebês, tendo herdado traços de sobrevivência de suas mães, têm maior probabilidade de sobreviver à vida adulta e passar estas características para a próxima geração.
Saturação alta e níveis médios de hemoglobina. Na prática, as mulheres que deram à luz mais crianças vivas apresentavam níveis médios de hemoglobina (proteína do sangue que transporta o oxigênio para os órgãos), mas seu nível de saturação de oxigênio era alto — ou seja, suas células recebem oxigênio mais eficientemente sem aumentar a viscosidade do sangue. Quanto mais "grosso" o sangue, maior o esforço (e o desgaste) do coração.
Anteriormente achávamos que um valor mais baixo de hemoglobina fosse benéfico, agora entendemos que um valor intermediário traz o maior benefício. Sabíamos que altos níveis de saturação de oxigênio de hemoglobina eram bons, agora entendemos que quanto mais alta a saturação, melhor. O número de nascimentos vivos quantifica os benefícios. Cynthia Beall, autora do estudo, em entrevista ao site especializado ScienceAlert