A Huawei está no centro do atrito entre EUA e China sobre comércio e segurança. Washington impôs uma série de restrições à Huawei e outras empresas chinesas, argumentando que seu progresso tecnológico representa um risco à segurança nacional norte-americana.
Pequim, que tenta se tornar a segunda maior economia do mundo autossuficiente em semicondutores avançados, nega tais alegações.
As restrições têm prejudicado a capacidade da Huawei de obter o rendimento -- a proporção de chips que saem da linha de produção totalmente funcionais -- de seus chips de IA avançados alto o suficiente para que sejam comercialmente viáveis.
O 910C está sendo fabricado pela principal fabricante chinesa de chips por contrato, Semiconductor Manufacturing International Corp (SMIC), em seu processo N+2, mas a falta de equipamento de litografia avançado limitou o rendimento do chip a cerca de 20%, disse uma fonte informada sobre os resultados.
Chips avançados precisam de rendimentos superiores a 70% para serem comercialmente viáveis.
Mesmo o processador mais avançado atual da Huawei, o 910B fabricado pela SMIC, tem um rendimento de apenas cerca de 50%, forçando a Huawei a reduzir drasticamente as metas de produção e atrasar o preenchimento de pedidos para esse chip, disseram as fontes.