Haddad defende que tributação de big techs é algo que precisa ser regulamentado

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‘O Brasil pode e provavelmente vai, ainda esse ano, tomar as medidas para salvaguardar os direitos soberanos do País em relação a essas atividades’, disse o ministro da Fazenda

CLÁUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa de reunião com representantes do setor siderúrgico

Haddad observou que diversas nações que apoiam a OCDE estão se antecipando na implementação de regulamentações

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que a tributação das grandes empresas de tecnologia é um imposto que já deve ser pago e que necessita de regulamentação. Ele se referiu aos pilares 1 e 2 da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que tratam da tributação de multinacionais e da implementação de uma taxa mínima global. Haddad explicou que a regulamentação internacional busca estabelecer critérios sobre onde os serviços são tributados, considerando tanto o país onde a atividade é realizada quanto o país de origem da empresa.

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Essa abordagem visa garantir uma distribuição mais equitativa da carga tributária. O ministro também enfatizou que o Brasil está preparado para adotar medidas que protejam seus direitos soberanos em relação à tributação das big techs ainda neste ano. Essa postura demonstra a intenção do governo de se alinhar às diretrizes internacionais, ao mesmo tempo em que defende seus interesses.

Além disso, Haddad observou que diversas nações que apoiam a OCDE estão se antecipando na implementação de regulamentações. Essa ação tem como objetivo pressionar países que ainda não se comprometeram com os pilares da organização a adotarem medidas que garantam uma cobrança justa de impostos, refletindo a crescente preocupação global com a equidade fiscal.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Keller

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