Haddad defende autonomia do Banco Central e diz que ‘não há pressão do governo’ sobre a taxa de juros

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Sobre a meta de inflação, atualmente estabelecida em 3% ao ano, Ministro da Fazenda afirmou que é fundamental analisar o desempenho do novo modelo de meta contínua antes de qualquer alteração

TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Fernando Haddad

Haddad reiterou a importância de respeitar a independência do Banco Central, destacando que a comunicação do governo deve ser cuidadosa para não interferir nas decisões da instituição

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esclareceu que o governo não está exercendo pressão sobre o Banco Central para reduzir a taxa de juros. “Uma coisa é comentário sobre taxa de juros, outra coisa é pressão. Pressão é quando desrespeita a institucionalidade, isso nunca aconteceu”. Haddad também ressaltou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca foi acusado de desrespeitar a autonomia do Banco Central. Ministro fez as declarações em café da manhã com jornalistas. Em relação à meta de inflação, atualmente estabelecida em 3% ao ano, Haddad afirmou que é fundamental analisar o desempenho do novo modelo de meta contínua antes de qualquer alteração.

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“Nós já tomamos a decisão de mudar o regime de ano calendário para meta contínua. Precisamos testar o modelo de meta contínua agora”. O ministro acredita que essa abordagem trará resultados mais eficazes em comparação ao sistema anterior, que exigia a definição anual da meta pelo Conselho Monetário Nacional. Haddad reiterou a importância de respeitar a independência do Banco Central, destacando que a comunicação do governo deve ser cuidadosa para não interferir nas decisões da instituição. Ele defendeu que a transparência nas discussões é essencial para manter a credibilidade das políticas econômicas.

O ministro também mencionou que a avaliação do novo modelo de meta contínua será crucial para entender sua eficácia. Ele está otimista quanto aos resultados que essa nova abordagem pode proporcionar, considerando que a flexibilidade pode ser benéfica para a economia brasileira.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias

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