Hackers vazam 300 mil fotos de brasileiros na Deep Web; entenda os riscos

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O especialista declarou que não são apenas as empresas que devem ficar alerta. O head da equipe de cibersegurança da Solo Iron alertou que consumidores também devem se atentar a comunicações suspeitas de instituições financeiras - principalmente as que solicitam confirmação de dados, seja por e-mail ou telefone.

"Não é difícil, usando a busca por imagens, encontrar dados preliminares do dono da fotografia, como nome, links de redes sociais, idade, e-mail, entre outros. Por isso, em caso de qualquer contato suspeito, o consumidor deve buscar a instituição financeira, ou os órgãos de proteção ao consumidor", ressaltou.

O Brasil é um país de características únicas quando se trata do cibercrime. A Solo Iron explicou que grupos locais, com foco em fraudes financeiras, têm à sua disposição na dark web uma série de ferramentas para fraudes contra pessoas físicas, desde uso de cartões de crédito e até PIX.

Vazamento levanta sérias preocupações sobre a segurança de informações sensíveis de cidadãos brasileiros. Segundo a empresa de cibersegurança, esses criminosos têm atuado junto a atores globais, realizando extorsão financeira contra empresas brasileiras, principalmente com o uso do ransomware - um software malicioso - e sequestro de dados.

O UOL entrou em contato com a a Polícia Civil do Espírito Santo. Em nota, a corporação informou que, até o momento, não foram localizados indícios de vazamento de fotos sigilosas capturadas pela corporação, "Não temos nenhuma informação de vazamento do banco de dados da instituição", diz comunicado.

A reportagem também entrou em contato com a ANPD (Autoridade Nacional de Proteção de Dados), órgão do governo federal responsável por investigar vazamentos de dados pessoais, e aguardo retorno.

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