Denúncia sugere que o ex-presidente tinha conhecimento de um suposto plano para assassinar autoridades e dar um golpe de Estado
GABRIEL SILVA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Penas para essas acusações podem totalizar até 43 anos de reclusão
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicanos, se manifestou sobre as acusações feitas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, classificando-as como uma tentativa de “forçação de barra” e um ato de “revanchismo”. Ele argumentou que as provas apresentadas não estabelecem uma ligação clara e criticou a responsabilização de indivíduos que não teriam envolvimento direto. “Não faz sentido nenhum, é uma forçação de barra, o que você tem hoje é uma questão de revanchismo”. As acusações contra Bolsonaro, apresentadas pela Procuradoria Geral da República (PGR), incluem a tentativa de derrubar o Estado democrático de Direito, além de danos qualificados e participação em organização criminosa.
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As penas para essas acusações podem totalizar até 43 anos de reclusão. A denúncia inclui informações sobre uma “minuta do golpe” e ações que teriam sido realizadas por Bolsonaro e seus apoiadores em relação às urnas eletrônicas, embora não haja provas de fraudes. Documentos relevantes foram encontrados em locais ligados ao ex-presidente e seus aliados, e a minuta foi discutida em reuniões com líderes das Forças Armadas em dezembro de 2022.
Bolsonaro reconheceu que foram considerados estados de defesa e de sítio, que são medidas legais para situações excepcionais. Além disso, a denúncia sugere que ele tinha conhecimento de um suposto plano para assassinar autoridades, embora não existam provas definitivas que confirmem essa alegação. O procurador-geral da República foi além das conclusões da Polícia Federal, que não indiciou Bolsonaro pelos eventos ocorridos em 8 de janeiro de 2023.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias