Gol poderá levantar até US$ 330 mi com novas ações, mas ainda não acertou acordos

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A companhia aérea Gol afirmou nesta quinta-feira (23) que dentro do plano de recuperação judicial poderá levantar até US$ 330 milhões com emissão de novas ações, mas que ainda não acertou qualquer acordo relacionado a este aporte de capital, em meio a notícias da mídia sobre interesse de grupos internacionais na empresa.

O jornal Valor Econômicou publicou na terça-feira que companhias aéreas estrangeiras estão em conversas com a Gol sobre eventuais aportes.

O jornal citou como interessados as norte-americanas United Airlines e American Airlines, além das europeias Air France-KLM, International Airlines Group e Lufthansa.

"A Gol esclarece ainda que, até a presente data, não celebrou qualquer acordo de investimento ou instrumento similar com qualquer terceiro, companhia aérea ou não, relacionado ao aporte de capital mencionado", afirmou a empresa em comunicado ao mercado em que responde a questionamentos da Comissão de Valores Mobiliários sobre a notícia.

"A companhia esclarece ainda que... não tem conhecimento de qualquer fato ou ato relevante relacionado à notícia que já não tivesse sido divulgado ao mercado previamente", acrescentou a empresa.

Neste mês a Azul e a Abra, dona da Gol, assinaram um memorando de entendimento que, se cumprido, levará à fusão das companhias aéreas após a aprovação pelo Cade e pela Anac.

A expectativa é que esse processo junto aos órgãos reguladores leve um ano, o que permitirá o início da operação conjunta em 2026. Apesar de existir pouca sobreposição de destinos, a combinação das duas aéreas cria um competidor com mais de 60% de participação em passageiros.

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