As vendas da SAIC-GM caíram 59% nos primeiros 11 meses deste ano, para 370.989 veículos, enquanto a campeã local de carros elétricos BYD vendeu mais de 10 vezes esse número no mesmo período. O empreendimento da GM atingiu seu pico em 2018, vendendo 2 milhões de carros por ano.
Alguns analistas estavam céticos quanto à possibilidade da joint venture se reestruturar sem mais dinheiro da GM e alertaram que o mercado chinês pode não ser viável para a montadora.
"Os ventos contrários na China continuam muito grandes para criar uma lucratividade significativa", disseram os analistas da Bernstein.
A Volkswagen, ultrapassada em 2022 pela BYD como a marca mais vendida na China, está tentando aprofundar os laços com os parceiros chineses, incluindo a Xpeng Motor e a SAIC, para que a tecnologia de veículos elétricos compense as vendas fracas em seu maior mercado. A montadora alemã e a SAIC concordaram em estender um contrato de joint venture por uma década, até 2040.
A montadora japonesa Nissan Motor está cortando 9.000 empregos e reduzindo sua capacidade de produção devido à queda nas vendas na China e nos EUA.
A Ford está transformando sua presença na China para se tornar um centro de exportação de veículos, embora alguns analistas estejam pedindo que as montadoras de Detroit reduzam suas perdas e saiam completamente do maior mercado automotivo do mundo.