A troca para a parabólica digital melhora a experiência do telespectador, ampliando a oferta de canais e trazendo um som e imagem mais nítidos. Estamos garantindo que as famílias de menor renda possam fazer essa adaptação sem custo, diz o ministro das Comunicações, Juscelino Filho.
Por que a parabólica antiga vai acabar?
Tanto o sinal da TV quanto de celulares utilizam faixas de radiofrequência — que funcionam como "avenidas aéreas". A proximidade de um serviço trafegando nessas faixas muito próximo do outro pode causar interferência. No caso da TV, podem aparecer chuviscos e coisas do tipo.
Com a chegada do 5G a uma dessas avenidas próximas à que circulava o sinal analógico, foi preciso usar filtros para evitar a interferência. Em paralelo a isso, as emissoras já estão migrando para o sinal digital de TV. Com isso, a antena parabólica clássica deixará de ser necessária.
A liberação da faixa de frequência da parabólica tradicional é essencial para a implantação do 5G no país sem interferências. Esse é um processo previsto no edital da Anatel e que está sendo executado de forma a minimizar impactos para a população, explica o presidente da Anatel, Carlos Baigorri.
Além de transmitir imagem e som em qualidade superior, a nova tecnologia também permite um sinal mais estável, com menos falhas na transmissão. Outro avanço é a ampliação da grade de programação, que pode alcançar mais de 140 canais disponíveis, entre regionais e nacionais.