Fugindo de clichês, Azul estreia rota para Assunção de olho em paraguaios

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O diplomata ainda entende que o aumento da conectividade entre os países pode melhorar o fluxo de negócios, uma vez que o Brasil é o principal parceiro comercial do Paraguai.

É um volume de recursos que vão e vêm, e não estamos falando de transporte de dinheiro. É transporte de pessoas com ideias, com propaganda, com todas essas opções. Então, acho que esse é que é o cerne da questão, de dar mais opções para as pessoas de negócio. E a outra questão é para o turista também poder conhecer outras coisas
José Antônio Marcondes de Carvalho, embaixador do Brasil no Paraguai

César Grandolfo, gerente de relações institucionais, regulatório e tributário sênior da Azul, afirma que os turistas brasileiros buscam muito os destinos na América do Sul, que são "via de regra, um pouco mais em conta que os destinos dos Estados Unidos e Europa".

"Dentro desse contexto, Assunção se mostrou bastante favorável, pois temos muitos brasileiros abrindo novos negócios no Paraguai. Então, você tem uma demanda de negócios crescente no país, que também tem mostrado uma economia crescente nos últimos anos", diz o executivo da aérea.

Ao mesmo tempo, Grandolfo explica que há um grande contrafluxo de cidadãos paraguaios que visitam o Brasil. Uma empresa aérea brasileira seguir esse fluxo, explica o executivo, é como as companhias aéreas dos Estados Unidos operam no mercado brasileiro.

"Há muitos voos do Brasil para os Estados Unidos porque tem muito brasileiro indo e voltando. Não há tantos americanos vindo em alto número para o Brasil, ou seja, o americano não vem tanto para o Brasil como brasileiros vão para os EUA", afirma César Grandolfo.

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