Ao completar 104 anos de fundação, nesta quarta (19), a Folha renova por tempo indeterminado a campanha pela expansão da energia limpa no Brasil, lançada há um ano.
O slogan "Um jornal em defesa da energia limpa" continuará sendo exibido no alto da primeira página da versão impressa e da página principal de seu site, em substituição ao tradicional "Um jornal a serviço do Brasil", usado desde 1961.
"A transição energética é um dos principais caminhos para combater a crise do clima, uma pauta que ganha ainda mais relevância neste ano, quando o Brasil sedia a COP30 [30ª Conferência do Clima das Nações Unidas]", afirma o diretor de Redação, Sérgio Dávila.
Triplicar a energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030 foi o compromisso firmado por mais de 190 países na COP28, no final de 2023.
Desde o início da campanha da Folha, foram publicados em média 90 textos por mês sobre o tema, mobilizando as equipes do jornal em São Paulo, Brasília e Rio de Janeiro, além de correspondentes em outras cidades do país e no exterior. CEOs de companhias de energia foram entrevistados mensalmente para a série Energia em Transição, em texto e vídeo.
Uma página online voltada para transição energética é regularmente abastecida, uma newsletter semanal reúne os principais textos e vídeos do assunto, e, na TV Folha, o programa "Como É que É?" aborda o tema uma vez por semana.
A cobertura conta quinzenalmente com a análise do engenheiro Jerson Kelman, ex-presidente de empresas como Light, Aneel e Sabesp. Sua coluna é publicada às terças no site e às quartas na edição impressa.
A partir da próxima terça (25), também assinará coluna quinzenal no site da Folha a economista Joisa Dutra, diretora do FGV-Ceri (Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV) e ex-diretora da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Seminários sobre transição energética seguirão sendo organizados pelo jornal.
Como recomenda o Manual da Redação, a Folha realiza campanhas "em situação especial, quando dirige seus esforços para promover determinada causa que julgue ser do interesse público".
O fato de tratar a energia limpa no âmbito de uma campanha não implica o afastamento do jornal de seu projeto editorial. "O princípio do pluralismo continua vigente mesmo durante as campanhas. Isso significa que, mesmo nessas situações, a Folha se obriga a publicar pontos de vista contrários às posições que defende", determina o Manual.