Falha em campanha da Pepsi gerou revolta sangrenta nas Filipinas há 32 anos

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No dia 25 de maio de 1992, tudo saiu do controle. O número 349 foi anunciado como o grande vencedor. Contudo, um erro no sistema fez com que essa mesma combinação fosse impressa em aproximadamente 800 mil tampinhas em vez de apenas duas como estava previsto.

Pepsi alegou falha técnica e recusou-se a pagar o valor prometido. Como compensação, ofereceu aos ganhadores o valor simbólico de 500 pesos filipinos (cerca de US$ 8 na época) por tampinha premiada com o número 349, proposta recusada pela maioria das pessoas.

Caminhão da Pepsi na década de 1990
Caminhão da Pepsi na década de 1990 Imagem: Reprodução/Daily Mail - AP

Episódio nomeado de "número 349" gerou onda de revolta sangrenta país. Protestos violentos tomaram conta de várias cidades com o uso de coquetéis molotov e pedras contra os caminhões da Pepsi.

Granada lançada contra caminhão da Pepsi matou professor e criança de cinco anos. Outros três morreram em confrontos relacionados ao escândalo. Em matéria do Los Angeles Times de 1993, uma filipina disse que seu marido morreu de insuficiência cardíaca no protesto e estava pronta para lutar por seus direitos. "Mesmo que eu morra aqui, meu fantasma virá lutar contra a Pepsi", anunciou à época.

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